quinta-feira, 28 de abril de 2011

Reconhecer é preciso!

     A divisão do trabalho na sociedade é realidade, todos conhecem bem. Considerando que todos nós desempenhamos muitas tarefas, todos os dias, é muito importante entender, com clareza, o que devemos fazer, como devemos fazer e para que estamos fazendo a tarefa ou trabalho.
     A vida moderna não permite que façamos tudo que precisamos fazer. Vivemos numa correria sem igual. Ninguém tem tempo para nada, estamos “escravos” dos compromissos assumidos, sejam eles profissionais, pessoais ou familiares.
     
     À medida que progredimos nas nossas conquistas, percebemos que não damos conta de fazer, sozinhos, nossas tarefas diárias e precisamos da ajuda de outras pessoas, sem as quais, tudo fica mais difícil, estressante e até impossível.
     Estamos muito próximos da comemoração do dia da secretária do lar ou, como é mais conhecida, a empregada doméstica.
O dia 27 de Abril, próxima quarta-feira, é a data de reconhecimento e valorização daquela que responde, na nossa ausência, pela direção do nosso lar. É a parceira para os afazeres domésticos como lavar e passar a roupa, cozinhar, cuidar e limpar a casa. É a responsável pela manutenção, guarda e segurança do lugar para onde voltamos todos os dias, cansados da nossa rotina, esperando encontrar tudo certinho e pronto para nosso deleite.
    
     A categoria conquistou seu espaço e, hoje, tem o reconhecimento da sociedade como sendo aliada indispensável nas nossas vidas. Desde a Constituição de 1988, há quase 23 anos, tem vários direitos como receber salário mínimo até o 5º dia útil, férias, 13º salário, aviso prévio, entre outros.
Poucos sabem que dentro desta categoria de trabalhadores domésticos enquadram-se a cozinheira, a governanta, a babá, a empregada doméstica, a lavadeira, a faxineira, o motorista particular, a enfermeira do lar, o jardineiro, o copeiro, o caseiro e aqueles que prestam serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa a pessoa ou a família, no âmbito residencial destas.

     A padroeira é a Santa Zita, moça humilde e generosa, que costumava dividir sua comida e suas roupas com os mais pobres.
Profissão muito valorizada e em falta no mercado de trabalho, sendo bastante difícil encontrar profissionais com experiência e referência. Quem tem não abre mão, quem procura está pagando caro.
Parabéns aos profissionais domésticos pela vocação, dedicação e talento, recebam nosso reconhecimento pelos importantes serviços prestados à sociedade.